28 de dezembro de 2009

Realidade ou Ficção?


Aquela pele, quente e húmida, acabada de sair do banho, tal como eu gosto.
Pele quente e mole do calor da água, absorvida e enxugada com a malha grossa da imensa manta que ela tinha em cima da cama.
Sem toalhas ou acessórios, apenas secando a pele com uma manta de malha velha, que há muito lhe tinha sido dada, mas que tão bem lhe ficava no corpo nu.
Aquele corpo nu, tão natural, tão simples e tão belo, tão sensual, aqueles olhos que me olhavam carentes.
Carentes de mimo.
Carinho e amor.
E apesar do corpo dela estar nu, não houve nenhuma pretensão sexual.
Ela caminhou para a cama e aninhou-se nela própria, enroscando-se na cama e na manta.
Olhei-a com ternura, e senti que lhe fazia falta. Então aproximei-me dela, abraçando-a e rodeiando com o meu corpo.
Então aí ela desarmou, desenroscando-se de si mesmo, e enrolando-se em mim, no corpo, no meu abraço.
Aninhei-a comigo e deixei-me impregnar me dela.
Deixei que ela se fundisse em mim e assim ficamos durante horas.
Quando já era de manhã, ela levantou-se apressada e disse-me:
- Despacha-te! Vai-te embora, que o meu namorado está quase a chegar...

[algumas semanas atrás]

1 comentário:

Lady disse...

Imaginação, right?

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